quinta-feira, novembro 26, 2009

Nos Caminhos do Viamão.

Hoje vim aqui compartilhar uma história de família, que sempre que escuto me faz pensar: sim, vovô, você para mim sempre foi um herói! Lembranças são muitas e as que ficaram com mais força sempre remetem à alegria em fazer festas, dançar e brincar, pois a vida é um caso sério, que vivida com amor e humor fica melhor ainda.

Pois vinha meu avô, lá pelos idos anos de 1940, passageiro no bonde da cidade, cujo ponto final era pertinho da sua casa. O caminho do trajeto às vezes era ladeado por canaletas, que ficavam repletas d'água, principalmente após dias de chuva intensa. Sempre muito atento a si mesmo e ao mundo ao seu redor, percebeu a cabeça de uma criança se debatendo naquelas águas ao longo do caminho. E com a presença de espírito que lhe era sempre peculiar, dependurou-se em um dos canos de apoio, inclinou-se rumo à canaleta e puxou a crinça para cima pelos cabelos. Quando a olhou nos olhos, assustou-se, ao mesmo tempo em que agradecia àquele gesto desinteressado pelo próximo, que tanto alívio e agradecimento trouxe a si mesmo, por ter evitado o que poderia, também para ele, ter sido uma tragédia. A menininha, na beira do caminho, era a sua filha mais velha. Hoje uma linda senhora que, ultrapassada a linha dos 70, ainda conserva o frescor da juventude nos cabelos loiros de sempre...

* Viamão= nome dado ao caminho dos tropeiros, cuja rota é a mesma que hoje dá nome a várias ruas da minha cidade, mas que em verdade poderia ser uma única rua que a atravessa de ponta a ponta.

segunda-feira, novembro 23, 2009

There's comes the Sun! And it's all right?

Os efeitos do sol e seu poder de fogo andam a cada dia mais devastadores para as peles desprotegidas de filtro solar, após um rigoroso inverno e mesmo no horário usualmente permitido - antes das 10 horas sem o andiantar de ponteiros, que a proibição para o uso de burkas no país de Mademoiselle Coco Chanel tem sérias chances de se tornar regra obsoleta num futuro breve. Cobrir o corpo, de fio-a-pavio, pode vir a ser uma necessidade, não sendo mais restrita às mulheres e vista como questão de cunho religioso, filosófico, político ou cultural, em que se traz para o real o velamento inerente à feminilidade e seu poder de fascínio.

terça-feira, novembro 10, 2009

Alegria em Si.


Amanhã é um novo dia!
Alegria em si,
Nem preciso de poesia...