Quero um poema branco,
sem preconceito.
Poema, não quero um que me diga
do que poderia mais não foi.
Se falo de memórias ou de sonhos,
é porque preconcebi.
E nesse entanto,
O que quero é um poema
E que seja branco.
Mas poderá assim existir,
Se em branco não se pode constituir?
Mas aqui o que quero é existir,
Em branco, sem pré-constituir.
sem preconceito.
Poema, não quero um que me diga
do que poderia mais não foi.
Se falo de memórias ou de sonhos,
é porque preconcebi.
E nesse entanto,
O que quero é um poema
E que seja branco.
Mas poderá assim existir,
Se em branco não se pode constituir?
Mas aqui o que quero é existir,
Em branco, sem pré-constituir.
Fotos por Dalio Zippin Neto, Patagônia, janeiro/2006.
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