segunda-feira, maio 28, 2007

Lumiére

Chanson de
Lumiére et
Amoureuse,
Unique et
Divine! Ton
Incommeusurable comme
Aiguail.

Précieuse... Ton
Ruisseau plein d'
Enchantemient
Vif,
Immense ton
Destin,
Infini comme

Merveille! L'
Or absolu du
Toujours,
Toujours,
Aimable comme brise!...

domingo, maio 27, 2007

HAIKAI PÓSTUMO





Não chores em meu jardim.
Pôs-se o sol em mim.
Estar só, sequer ao fim.

terça-feira, maio 22, 2007

Epitáfio em Sol Maior




Quiçá só,
Nem ao fim!
Pois lá, sem dó,
Fez sol em mim!




Mas se preferir à oriental, fique com um Haikai Póstumo, no post a seguir.

segunda-feira, maio 21, 2007

Sinfonia em Mim Maior.

Ora sem dó menor,
Esse sentir estar pó.
Horas as quero melhor,
Por conta d'um viver só.


Interroguei como a ti soava,
Em fá, em lá ou em si?
E demorou-se o silêncio
Que me destoava.


Recolhida em mim,
Ouvi, escondida,
Na minha pergunta a tua resposta.


Afinada em si,
Me dizias à tua finada,
Enquanto te respondia só ao fim.

segunda-feira, maio 14, 2007

Pata-Pia & Pato-Pio, Patas-Fias & Pato-Fio.



Às vezes me flagro a brincar.
Entretida, me ponho em retroprojetor.
Minhas vidas a telespectar,
As revejo ao vivo e em cor.


Tem horas para a dor
E também cânticos e amor.


Prefiro a fé entoada,
A meras ladainhas desalmadas.
Ecológicas,
Só por em mantras papagaiadas?


Se me repito é por amor.
Oras sem dó menor,
Componho e me recomponho,
Nessa ária que desvaira.


Às vezes Ave,
Às vezes Maria,
Mas é Ela, sempre Ela,
Esse amor que paira em mim.


II


Ao me imaginar Ave,
Pouso de mansinho sobre o torvelino.
Umbigo abaixo, parece ninho.


Bato asas, repouso em mim,
Ao som de um mar sem fim.
Quando virá o meu Delfim?


III


Relembro o caminhar,
Manhã familiar.

O vento sopra,
Deslizando por d'entre galhos.
Eis aqui o farfalhar!

Escute bem, minha filha, o desprendimento.
Das folhas, o despertar!


* O título Pato-Pio & Cia. Ltda. foi inspirado no nome sugerido por minha mãe ao meu mais recente bichinho de estimação, que na hora certa virá até aqui para ilustrar esse post, certamente sob o farfalhar. E diante da referência familiar, acrescentei duas fias e um fio, pois lá em casa os filhos são três. Fio, uma referência à intimidade da brasilidade dos que chamam seus filhos de meu fio, minha fia, mesmo depois de cortado o umbilical.
* Delfim, sinônimo para golfinho, aqui foi utilizado na seguinte acepção: "Tem uma visão muito aguda e acompanha os navios em duplas dando saltos tão sincronizados que parecem ser um só. O golfinho (delfim), por sua comunicação é um dos símbolos do amor." E justo por isso, o nome foi tradicionalmente dado aos filhos primogênitos, na França, como símbolo do milagre do amor, que nos dá a vida: essa, a herança de todos nós.



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