segunda-feira, junho 25, 2007
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Abri esse blog foi pela necessidade de compartilhar as percepções entre a linha tênue que separa a loucura da lucidez: a Lei, a lei. Lei a... Leia-a! Sanidade bandida é a contra-mãe da insanidade legal, no contínuo aprimoramento do justo legítimo. Se houver algum instigar, preste muita atenção. A vida não tem sentido sem comoção.
Um comentário:
A Lenda da Vitória-Régia
Era uma noite de luar. As estrelas brilhavam no céu como diamantes. E a lua iluminava a terra com seus raio prateados. Um velho cacique, fumando seu cachimbo, contava às crianças as histórias maravilhosas de sua tribo. Ele era também feiticeiro e conhecia todos os mistérios da natureza. Um dos curumins que o ouviam, perguntou ao velho de onde vinham as estrelas que luziam no céu. E o cacique respondeu:
- Eu as conheço todas. Cada estrela é uma índia que se casou com a lua. Não sabiam? A lua é um guerreiro belo e forte. Nas noites de luar, ele desce à terra para se casar com uma índia. Aquela estrela que estão vendo é Nacaíra, a índia mais formosa da tribo dos Maués. A outra é Janã, a flor mais graciosa da tribo dos Aruaques. A respeito disso, vou contar a vocês uma história que aconteceu há muitos anos, em nossa tribo. Prestem atenção:
Havia entre nós uma índia jovem e bonita, chamada Naiá. Sabendo que a lua era um guerreiro belo e poderoso, Naiá por ele se apaixonou. Por isso recusou as propostas de casamento que lhe fizeram os jovens mais fortes e bravos de nossa tribo.
Todas as noites, Naiá ía para a floresta e ficava admirando a lua com seus raio prateados. Às vezes ela saía correndo através da mata, para ver se conseguia alcançar a lua com seus braços. Mas esta continuava sempre afastada e indiferente, apesar dos esforços da índia para atingi-la.
Uma noite, Naiá chegou a beira de um lago. Viu nele, refletida, a imagem da lua. Ficou radiante! Pensou que era o guerreiro branco que amava. E, para não perdê-lo, lançou-se nas águas profundas do lago. Coitada! Morreu afogada.
Então a lua que não quisera fazer de Naiá uma estrela do céu, resolveu torná-la uma estrela das águas. Transformou o corpo da índia numa flor imensa e bela. Todas as noites, essa flor abre suas pétalas enormes, para que a lua ilumine sua corola rosada.
Fonte: Theobaldo Miranda Santos - Lendas e Mitos do Brasil - Companhia Editora Nacional – São Paulo - 11o edição – pg 11.
http://216.239.51.104/search?q=cache:gRepe1WLSgEJ:www.floresta.ufpr.br/~paisagem/curiosidades/vitoria.htm+Vit%C3%B3ria+R%C3%A9gia+lenda&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=4&gl=br
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