segunda-feira, outubro 03, 2005

Sidade




Já sem idade
Fantasma na cidade
Cadê saudade?

Será um dia
Não importa a idade
Reencontrar-te alegria?

Enfim um dia
Além corpo e alegoria
Viva eu essa cidade!

II


Sidade
Saudade!
Ô, Cidade.

Quantas saudades
Quando na cidade
O si era sem idade...

Outrora em si,
Gentes se perdem de si
Já não há Sidade.




III

À espera do retorno,
Na cidade vagueiam,
Miragens de Sidade!

Cidadãos em vão,
Cegos na ilusão
Se abrigam em coração.

Mas há os que lutam!
Ó, Cidadãos que iluminam,
Minha cidade e minha esperança
Sem idade...



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